Por Regional ES 10/06/2025 às 10:14:19 - Atualizado há
A Polícia Civil descartou que a morte do manobrista Clóvis Brás Júnior, de 34 anos, na noite de segunda-feira (09), em Cariacica, tenha sido um latrocínio, já que nenhum pertence da vítima foi levado. A linha de investigação adotada pela polícia é de execução.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, os delegados já começaram a ouvir os familiares e pessoas próximas da vítima e, até o final desta terça-feira (10), a corporação terá mais respostas sobre o crime.
"A gente descarta a linha de latrocínio, porque nada foi levado. Estamos procurando manchas, imagens de câmeras e acredito que tenhamos até o final do dia uma resposta mais concreta. A princípio, temos uma característica de execução, que pode ter várias motivações, desde do ional até material. Os delegados começaram a ouvir a família. O que podemos garantir que a princípio não vemos nenhuma ligação com o transporte de coletivo. Foi um fato isolado", informou o delegado-geral.
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Manobrista havia chegado para trabalhar quando foi morto
Clóvis foi morto ao chegar para trabalhar na empresa Santa Zita, no bairro São Francisco, em Cariacica, no início da noite de segunda-feira (09).
Segundo testemunhas, Clóvis deixou o carro no estacionamento nas proximidades da viação, quando foi abordado pelo criminoso. O suspeito efetuou disparos, que atingiram o manobrista. A vítima morreu na hora.
No carro de Clóvis, ficaram marcas de alguns dos tiros disparados pelo criminoso, que fugiu após o crime. O corpo do manobrista foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Vitória.
Na manhã desta terça-feira (10), os rodoviários realizaram uma paralisação em protesto à morte do manobrista. Os ônibus foram liberados para a circulação por volta das 8h.